O setor sucroalcooleiro de Mato Grosso deve fechar o ano de 2020 com saldo positivo na produção de etanol e outros derivados. A estimativa é que sejam produzidos 3,75 milhões de m³ de etanol, 470 mil/t de açúcar e 1,87 milhão/t de DDG.
Para concretizar a produção, ainda faltam os balanços de novembro e dezembro, mas de acordo com o Sindicato das Indústrias Sucroalcooleiras de Mato Grosso (Sindalcool), o resultado até o momento já provisiona a expectativa de fechamento do ano.
Nos últimos meses, o fluxo de veículos praticamente retomou ao período pré-pandemia. O combustível voltou a subir, com o aumento da procura dos condutores de veículos. Em Cuiabá-MT, o etanol subiu de R$ 2,97 para a média de R$ 3,30, cerca de 11% de aumento aos consumidores. Um dos motivos do aumento foi a lei da oferta e procura, que rege o livre mercado.
Em relação ao açúcar e DDG, o aumento do dólar no decorrer do ano e maior demanda de alimentos contribuíram para a boa produção. Mato Grosso também transforma proteínas vegetais em proteínas animais e isso é positivo para o consumo do DDG produzido no Estado.
Em Mato Grosso já existem plantas em andamento de usinas flex que estão otimizando a produção. Elas utilizam o milho na entressafra da cana-de-açúcar, assim é possível diminuir a ociosidade e reduzir os custos fixos, diluídos devido a otimização da utilização do maquinário e da mão-de-obra. Além do DDG, a produção de etanol a partir do milho é mais uma opção no mercado também.